Por que startups falham?
Já se questionou sobre o motivo pela qual há tantas histórias de startups que não conseguiram atingir o sucesso? Estatísticas apontam que cerca de 90% das startups falham.
Continue a ler o artigo para descobrir quais as razões e como podemos ajudar a transformar a sua numa história de sucesso.
Contextualização da pesquisa
O número de startups em Portugal e na Europa central tem aumentado nos últimos anos. Vários empreendedores com uma visão do mercado diferente do comum vêem oportunidades e dão início aos seus projetos. A fim de apoiar estas startups, seja no seu início ou durante o seu percurso, existem vários tipos de apoio e muitas empresas de serviços (tecnológicos, financeiros, marketing, entre outros). Contudo, existem ainda várias lacunas na agregação destes serviços e na modulação de todo o negócio.
Com este conhecimento foi desenvolvido um questionário com o objetivo de identificar as principais dificuldades encontradas pelas startups em Portugal. Assim, foram consideradas 5 fases: ideação e conceito, fundação da empresa, identidade corporativa, desenvolvimento do produto e lançamento no mercado. Além disso, este estudo possibilitou definir um melhoramento no apoio existente considerando as razões pelas quais startups falham mesmo antes de começar.
Na secção que se segue encontra-se um breve resumo da análise dos resultados recolhidos, sendo identificadas as informações mais relevantes que se sobressaíram desta.
Nas restantes secções estão descritos o universo de estudo e o método utilizado para obtenção de dados assim como quais as ferramentas de pesquisa utilizadas, seguindo-se da listagem dos resultados obtidos.
Por fim, apresentamos as conclusões desta investigação fazendo uma análise destes dados obtidos, reforçando os aspetos onde é visível uma potencial melhoria
São as incubadoras um verdadeiro paraíso para startups?
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Por que as incubadoras estão a falhar no apoio a startups?
Analisamos o feedback obtido por parte das startups e incubadoras sobre as necessidades de serviço e o ambiente destes
Amostra de pesquisa
O universo de estudo é composto por startups portuguesas espalhadas pelas várias regiões do país. A identificação destas foi desafiante sendo que o primeiro passo foi entrar em contacto com algumas incubadoras. Em seguida, foi pedido a divulgação deste questionários às startups por elas acolhidas.
Uma outra alternativa adotada foi recolher os devidos contactos, telefónico e correio eletrónico. Isto foi feito através das informações disponibilizadas nos sites das incubadoras acerca das startups presentes nas suas instalações.
Assim, foram contactadas 40 startups, sendo 17 pertencentes à região Norte, 9 da região Centro, 9 da área Metropolitana de Lisboa, 3 da região do Alentejo e por fim 2 da região do Algarve. Esta distribuição de regiões está de acordo com atribuição NUTS (Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos).
O questionário foi elaborado com o auxílio de um software designado de survio. Este é utilizado para criação de inquéritos, questionários, formulários e estudos de mercado online de forma gratuita.
Foi enviado email contendo este questionário para as startups assim como feitos alguns telefonemas a fim de obter o máximo de respostas possíveis.
Das 40 contactadas, 9 startups contribuíram com as suas respostas para esta investigação.
Principais dificuldades das startups
Uma vez analisadas as respostas fornecidas pelas startups, elaboramos um resumo daquelas consideradas mais relevantes.
O lançamento do produto no mercado é considerada como a fase mais desafiadora de uma startup obter apoio. Em segundo lugar, os empreendedores portugueses nomearam a fase de desenvolvimento do produto. Este apoio abrange quer componentes técnicas quer componentes teóricas, como conhecimento. A fim de ultrapassar estas adversidades , foram utilizados mais recursos tais como, tempo, auxílio por parte de entidades externas, aplicação e obtenção de conhecimentos.
De um modo mais geral, destacam-se dois desafios gerais . Em primeiro lugar, o contacto com as diferentes entidades para a obtenção dos diferentes serviços necessários a startups. Em seguida encontra-se a definição de um plano temporal, de forma a abranger todas as etapas idealizadas para o negócio.
Falta de apoio por fases
Posteriormente foram considerados os desafios específicos das fases aqui tratadas. Na ideação e conceito destacam-se 3 áreas principais onde é difícil obter apoio ou mesmo informação relevante sendo a principal a obtenção de parceiros ou sócios. Além disso, a criação de um plano financeiro e análise de viabilidade e rentabilidade do produto apresentam dificuldades notórias.
A obtenção de incentivos e fundos tem um grande destaque na fase de fundação da empresa , constituindo a área mais difícil em obter apoio. Mas o tratamento de burocracias para a abertura de negócio também apresenta níveis de apoios baixos.
Já na fase de identidade corportativa da startup não se verificou grandes queixas por parte dos empreendedores. No entanto, a elaboração de um styleguide e landing page foram as áreas mais destacadas.
Como referido anteriormente, o desenvolvimento do produto é das fases onde se verificou mais dificuldades. Aqui, as áreas mais complicadas são a adquisição de profissionais, melhorias nas funcionalidades, gestão temporal, levantamento de requisitos e identificação das respetivas faltas e por fim, a elaboração da documentação.
A angariação de clientes representa o principal desafio no lançamento no mercado . Esta fase também corresponde às áreas cujo apoio é mais difícil em obter para contornar estes obstáculos.
A fim de obter ajuda para avançar com o negócio, os empreendedores recorreram a algumas entidades dedicadas a startups. Destas, destacam-se as incubadoras como a principal. Esta informação veio confirmar que, de facto, as incubadoras são encaradas como uma ajuda essencial para as startups.
Dicas dos empreendedores
Das mudanças nas decisões tomadas pelos empreendedores, consegue-se determinar o motivo por que startups falham. Estes mudariam alguns aspetos relevantes para o sucesso do negócio em que se destaca uma correta previsão e definição de prazos e resultados do produto. De igual modo, encontra-se uma análise do mercado mais profunda e uma equipa de trabalho mais indicada.
Por fim, empreendedores sugeriram algumas melhorias nos apoios existentes atualmente. Mais disponibilidade e dedicação por parte das entidades contactadas, rapidez e eficácia, melhor gestão de equipa de trabalho, maior facilidade de investimentos e de parcerias são algumas das respostas dadas.
Conheça como é que a The IT Factory pode ajudá-lo a contornar estas dificuldades.
Resultados obtidos
Nesta secção procede-se à apresentação dos dados obtidos. Aqui estão listadas as principais dificuldades encontradas pelos empreendedores portuguesas. Esta análise foi essencial para responder à questão “Por que startups falham?“.
Motivação da criação
A primeira questão colocada neste questionário foi sobre motivação. Ou seja, identificados os motivos mais comuns que levam empreendedores a iniciarem os seus negócios.
Dentro das respostas destaca-se a autorrealização ou vocação, selecionada por 77.8% das startups. Ou seja, a principal motivação dos empreendedores vem de dentro destes. O desejo de deixar uma marca no mundo, mudando-o para melhor ou mesmo, alcançar a fama através dos seus produtos, é maior do que outro qualquer motivo.
Em seguida encontra-se a flexibilidade no trabalho (33.3%). Aqui, a ambição de definir o seu próprio horário, objetivos e responsabilidades são fatores cativantes para empreeendedores. Provavelmente, resultado do cansaço de trabalhar em horários tradicionais. Outra motivação bastante forte é a necessidade de obter dinheiro perante dificuldades financeiras individuais (22.2%).
Em contraste, temos motivações que não são muito importantes. O gosto por trabalho em equipa e a ambição de ganhar mais dinheiro foram ambas selecionadas por 11.1% das startups. Na primeira, o empreendedor procura criar uma equipa seguindo os seus critérios e na última, este procura aumentar o rendimento pessoal.
Por fim, foi também referenciado o desejo em criar algo de valor no campo “outro” disponibilizado no questionário.
Surgimento da ideia
Associada à questão anterior, deu-se o surgimento desta ideia de negócio. Com esta, determinamos se esta ocorre espontaneamente ou se é fruto de algo mais ponderado.
Dentro das respostas, destaca-se a resolução a resolução de um problema (55.6%). Ou seja, após enfrentarem uma necessidade onde não havia uma solução óbvia. Da mesma forma, melhorias de soluções já existentes também é das formas de obter uma ideia de negócio mais comuns (55.6%).
Outras origens são através de observações de padrões e intuição, ambas selecionadas por 22.2% das startups. Na primeira foca-se mais numa análise de tendências no mercado, enquanto que a última é resultado de observações típicas de família, amigos ou conhecidos.
Por fim, foi indicado que a ideia surgiu no âmbito de trabalhos de caráter universitário, no campo “outro” disponibilizado no questionário.
Área de atividade empresarial
A fim de colmatar as pesquisas previamente realizadas, foi também colocada uma quesão acerca da área onde a startup se insere.
Das áreas de atuação das startups que responderam este questionário destaca-se a tecnologia (sendo selecionada por 22.2% das startups). Apesar da maior percentagem estar atribuída ao campo “outro” disponibilizado nesta questão, a área de tecnologia foi a mais recorrente.
Na opção “outro” foram mencionadas a área de artes, moda, agricultura, ciência e água.
Fase atual da startup
Um negócio passa por várias fases ao longo do seu ciclo de vida. A fim de perceber melhor por que startups falham, foi fundamental saber em que fase estas se encontram.
Os empreendedores que responderam a este questionário, encontram-se já em fases mais avançadas. Maioritariamente na fase de lançamento no mercado (66.7& das startups), estando as restantes na fase de desenvolvimento do produto (33.3%).
Na primeira, os objetivos focam-se nas estratégias de marketing sobre o produto desenvolvido. Por outro lado, na fase de desenvolvimento coloca-se a ideia de negócio em prática.
Fase mais desafiadora
Dentro das várias fases, foi importante identificar qual foi aquela onde as startups sentiram mais dificuldades. Portanto, foram utilizados mais recursos nestas fases, como por exemplo, tempo, contacto com entidades externas a fim de obter apoio, entre outros).
O lançamento no mercado é a fase onde empreendedores sentiram mais dificuldades, com 26.9% numa escala de 0-100%. Além disso, o desenvolvimento do produto também teve destaque (19.4%).
Em terceira posição, deparamo-nos com a fundação da startup (18.6%). Aqui, os aspetos burocráticos de legalização da empresa são tratados assim como a angariação de fundos ou incentivos e a proteção de marca, se necessário.
Após esta, temos o identidade corporativa (18.2%). Aqui, são implementadas estratégias de gestão de marca e visual quer da empresa em si quer do produto ou serviço a desenvolver.
Por fim, temos a ideação e conceito (17%). Esta é a fase mais precoce de uma startup, onde esta é apenas uma mera ideia de negócio. Além disso, dá-se a escrita dos planos de negócio e financeiro, essencialmente.
Estratégias para enfrentar as adversidades
Associada a estas fases mais difíceis, foi feita também uma questão acerca das estratégias adotadas para enfrentá-las. A formação de uma equipa de trabalho adequada através de contratação de recursos humanos qualificados foi uma das táticas. Além disso, foi indicado a aplicação de marketing para divulgação da empresa e do respetivo produto, por mais básica que fosse. Por fim, a contratação de serviços e ter paciência com o processo foram outras técnicas aconselhadas pelas startups.
Estas atitudes por parte dos empreendedores são essenciais para evitar a todo o custo os fatores pelas quais startups falham.
Desafios gerais do ciclo de vida
Existem dificuldades fixas que não são derivadas de uma fase em questão pois estas são resultado do percurso por inteiro da startup. Foi colocada esta questão a fim de determinar os principais desafios encontrados ao longo do ciclo de vida.
55.6% das startups lutam contra o número de entidades que precisam alcançar a fim de obter todos os serviços necessários. Um dos principais problemas é o excesso de tempo gasto na comunicação com diferentes entidades para diferentes serviços. Provavelmente este é um dos fatores que justificam por que startups falham.
Posteriormente foi indicada a definição de um plano temporal (33.3%), seguida de uma correta gestão do tempo investido (22.2%). A obtenção de transparência de custos ficou em último nesta lista de obstáculos (11.1%).
Além disso, foi indicada a capacidade financeira no campo “outro” disponibilizado no questionário.
Dificuldades na fase de ideação e conceito
Após perguntas mais genéricas, sucederam-se a questões mais específicas para cada uma das fases tratadas nesta investigação. Estas focaram-se essencialmente nas principais dificuldades e nas entidades que procuraram apoio.
Na primeira fase, ideação e conceito, encontrar sócios ou parceiros para o negócio representa o principal desafio. Este obteve uma média de 5.78 numa escala de 0-10, onde 10 corresponde ao grau de dificuldade mais elevado. Ou seja, empreendedores sentiram falta de apoio ou de informação para atingir o objetivo.
Em seguida, encontra-se a criação do plano financeiro (média de 5) e a análise de viabilidade e rentabilidade do produto (média de 4.89). Logo após, encontra-se uma correta estimativa de custos e duração (médio de 4.56), como as principais dificuldades em obter apoio ou informação.
Por outro lado, estão as áreas onde não se verificou tanta dificuldade. Pesquisa de mercado (média de 4.33), identificação de faltas na definição dos requisitos (média de 4.22), uma educação empreendedora (média de 3.98) são alguns exemplos. Por fim, a definição da visão, missão e valores assim como a criação de um plano de negócio (ambas com uma média de 3.56), não mostram muitos obstáculos.
Podemos concluir que a inacessibilidade destas áreas podem ser um dos contribuintes por que startups falham.
Com o serviço de startup advisory, iremos ajudar empreendedores a criarem os seus negócios começando com uma profunda análise de mercado e uma boa estruturação dos planos de negócio e financeiro.
Entidades procuradas na fase de ideação e conceito
Para superar as dificuldades, muitas startups entram em contacto com entidades a fim de obter apoio por parte destas. O objetivo desta questão foi identificar quais as entidades mais frequentemente contactadas em cada fase aqui tratada.
As incubadoras são as entidades mais procuradas pelas startups (selecionada por 66.7% das startups). Assim, seria de esperar que estas fornecessem os serviços necessários para contornar os motivos por que startups falham.
Em segundo lugar encontram-se as instituições nacionais ou internacionais de apoio a startups (44.4%).
Nesta fase também são consultadas empresas de consultoria e aceleradoras (ambas com 33.3%).
Por fim, as outras entidades contactadas foram investidores gerais, investidores de risco e business angels (ambas selecionadas por 22.2% das startups).
Dificuldades na fase de fundação da empresa
Da mesma forma, as startups foram questionadas acerca das dificuldades sentidas na segunda fase aqui tratada.
A obtenção de incentivos ou fundos representa a principal dificuldade em obter apoio. Com uma média de 7.89 em 10, os empreendedores sentem-se claramente desafiados. Apesar de não tão notório quanto o anterior, tratar das burocracias para a abertura da empresa também tem o seu peso (média de 5.44).
Segue-se a garantia de proteção da marca, com uma média de 4.78. Provavelmente estas 3 áreas são os principais motivos por que startups falham nesta fase. Por outro lado, a identificação das entidades responsáveis para a legalização da startup (média de 3.89) já não representa um grande desafio. Da mesma forma, encontra-se a definição da estrutura jurídica da empresa (média de 3.78).
Entidades procuradas na fase de fundação da empresa
Mais uma vez, foi feita a questão acerca das entidades contactadas pois estas podem variar com a fase em questão.
Os empreendedores procuraram apoio praticamente nas mesmas entidades recorridas na fase anterior. Ou seja, as incubadoras continuam em primeiro lugar (66.7%). Em seguida, encontram-se as empresas de consultoria e instituições nacionais ou internacionais de apoio a startups (ambas com 33.3%).
Outras entidades que também foram contactadas foram os investidores gerais, aceleradoras e business angels (ambas com 22.2%). Por fim, encontram-se os investidores de risco (11.1%).
Dificuldades na fase de identidade corporativa
Como podemos observar no respetivo gráfico representado na figura abaixo, nesta fase não existe um grau de dificuldade em obter informação ou apoio muito elevado.
Nesta fase decorre-se o planeamento de uma estratégia de gestão de marca e visual da empresa e do produto. Das áreas mencionadas no questionário, destaca-se a elaboração de um styleguide (média de 4.22) como a mais difícil em obter apoio.
Em seguida, encontram-se a definição de corporate identity & design (média de 3.22) e o desenvolvimento da landing page (média de 3.11).
Em última análise, o design do logótipo (média de 2.22) e de cartões de negócio (média de 1.33) não revelaram grandes dificuldades na obtenção de informação ou apoio.
Podemos concluir que apesar de não serem destacadas nenhuma dificuldade em específico, uma desleixada gestão de marca pode ser um dos motivos por que startups falham.
Como um bom design é o primeiro passo para o reconhecimento da empresa, The IT Factory fornece um serviço completo que abrange o desenvolvimento da marca até á criação do web design e design gráfico de forma a transmitir a sua visão, missão e valores, considerando o aspeto psicológico para criar mais impacto no utilizador.
Entidades procuradas na fase de identidade corporativa
Independentemente do nível de dificuldade encontrada nesta fase, muitas startups procuram apoio extra através de entidades.
Como nas restantes fases, as incubadoras (55.6%) permanecem na liderança das entidades procuradas por startups. Em seguida, encontra-se as aceleradoras, instituições nacionais ou internacionais de apoio a startups e empresas de consultoria (ambas com 22.2%).
Em último lugar encontram-se os investidores gerais (11.1%). Contudo, com a mesma percentagem, existem startups que afirmam que não procuraram apoio ou utilizaram o método de bootstrapping. Nesta última, são utilizados recursos (monetários essencialmente) pessoais para avançar nesta fase.
Dificuldades na fase de desenvolvimento do produto
Como indicado previamente, o desenvolvimento do produto é uma das fases mais difíceis. Assim sendo, as startups também sentem dificuldades em obter apoio ou informações necessárias.
A adquisição de profissionais (média de 6.67) destaca-se como a área mais problemática em obter suporte. As melhorias na definição das funcionalidades do produto (média de 6.11) encontram-se em segundo lugar.
Os valores encontram-se muito próximos uns dos outros, pelo que mais uma vez demonstra que este é uma fase muito difícil.
A gestão temporal, o levantamento de requisitos, a identificação de faltas na definição dos requisitos e a elaboração da documentação geral ou de código têm o mesmo grau de dificuldade em obter apoio (média de 5.67).
Em seguida, o produto coincidir com os requisitos (média de 5.56), a gestão de equipa de trabalho e cumprimento de custos (ambas com média de 5.44) também revelam um nível de dificuldade acima da média.
O cumprimento de prazos, a adaptação deste ao feedback recebido nos testes realizados e tornar o produto/serviço user friendly (média de 5.33), o teste do produto ou serviço (média de 4.78) representam outras áreas desta fase. Por fim, garantir a qualidade do produto (média de 4.11) simboliza a área com mais facilidade em obter suporte.
Podemos concluir que a inacessibilidade destas áreas e o nível de exigência que esta fase implica, podem ser um dos contribuintes por que startups falham.
Na The IT Factory irá encontrar uma equipa de profissionais pronta para desenvolver o seu produto tal como imaginou. Oferecemos uma vasta gama de soluções web e móveis que cobrem todo o desempenho e necessidades de escalabilidade para o desempenho e crescimento de ideias.
Entidades procuradas na fase de desenvolvimento do produto
Para superar as dificuldades desta fase, muitas startups entram em contacto com entidades a fim de obter apoio por parte destas.
As startups continuam a procurar apoio nas incubadoras (55.6%), seguidas das instituições nacionais ou internacionais de apoio a startups (44.4%) e aceleradoras (22.2%).
Por outro lado, 22.2% das startups afirmam que não procuraram suporte na fase do desenvolvimento do seu produto.
As restantes entidades contactadas foram investidores gerais, investidores de risco, business angels e empresas de consultoria (11.1%).
Dificuldades na fase de lançamento no mercado
Da mesma forma, no lançamento no mercado, também foram verificadas dificuldades acima da média.
A atração e angariação de clientes (média de 7.56), destaca-se como sendo a área mais difícil em obter apoio ou informação necessária.
Em seguida encontram-se a concretização do público alvo (média de 5.78) e a criação de um plano de ação (média de 5.67). Muito próxima destas está a escolha de estratégias para lidar com a concorrência (média de 5.33).
Por outro lado, onde não se verifica muita dificuldade em obter apoio encontram-se a criação de um plano de estratégia de marketing e conseguir atingir os objetivos definidos (média de 5.22). Estas são acompanhadas pela otimização contínua (média de 4.67) e por último, a seleção de canais de publicidade e monitorização de resultados (média de 4.56).
Devido aos vários desafios que esta fase possui, podemos concluir que a inacessibilidade destas áreas pode ser um dos motivos por que startups falham.
Como um bom e eficaz marketing é fundamental para o sucesso e reconhecimento do produto desenvolvido, The IT Factory disponibiliza uma equipa de profissionais no ramo de maketing onde em conjunto, metas serão definidas e várias ações serão tomadas para promover o seu produto ou serviço utilizando os mais diversos canais e plataformas online.
Entidades procuradas na fase de lançamento no mercado
Devido aos desafios desta última fase, empreendedores procuraram obter apoio junto de vários tipos de entidades.
Mais uma vez, as incubadoras (55.6%) continuam a ser a principal entidade onde o apoio é procurado. Estas são seguidas pelas instituições nacionais ou internacionais de apoio a startups (44.4%) e aceleradoras (33.3%).
22.2% das startups afirmam que não procuraram apoio para esta fase.
Outras entidades procuradas são investidores gerais, investidores de risco, business angels e empresas de consultoria (11.1%).
Em todas as fases abordadas, empreendedores procuram soluções a fim de contornar os motivos mais comuns pelos quais startups falham.
Envolvimento das entidades na tomada de decisões
Relativamente ao nível de envolvimento das entidades, os empreendedores afirmam que é elevada. Estas envolvem-se na tomada de decisões importantes das startups.
Estes resultados refletem a opinião das startups perante a sua experiência com as entidades que realmente forneceram apoio. Nos casos onde não foram prestados apoios, as startups selecionaram a opção “Não aplicável”.
Os investidores de risco (média de 4.5), os business angels e as empresas de consultoria (média de 4.33) e os investidores gerais e hubs (média de 4) são as entidades que mais intervêm na tomada das decisões das startups por elas apoiadas.
Por fim, outras entidades também têm algum peso na tomada de decisões tais como, as incubadoras e as instituições nacionais ou internacionais de apoio a estas (média de 3.55) e por fim, as aceleradoras (média de 3.33).
Melhorias nos apoios existentes
Foi colocada a questão de qual apoio é que as startups gostariam que houvesse melhoria. Dentro das respostas sobressaem-se: bastava as entidades estarem realmente disponíveis para ajudar estas empresas no seu início de negócio; no nível financeiro, o tempo é crucial sendo necessária mais rapidez e eficácia; gestão de equipa de trabalho; estabelecimento de parcerias; mais apoios a nível de investimentos; e por fim, maior contacto com institutos de ensino superior a fim de passar a perspetiva real do que o mercado de trabalho exige.
Assim, este feedback fornecido pelos empreendedores permitiu entender melhor por que startups falham.
Mudanças nas decisões de negócio feitas
Em última análise encontram-se conselhos e opiniões sobre o que mudariam que abrissem um negócio nos dias de hoje. Se por um lado, alguns empreendedores afirmam que não mudariam nada, outros afirmam que mudariam quase tudo ou nem começariam. Das respostas dadas, destacam-se a otimização na previsão e definição de prazos e resultados, uma melhor análise de mercado e uma melhor seleção de equipa de trabalho.
Mas então, por que startups falham?
Após análise dos resultados, podemos concluir que o empreendedorismo cada vez mais toma proporções gigantes, com indivíduos a querer mais seguir os seus sonhos e querer arriscar mais.
Os empreendedores ainda sentem bastantes dificuldades em obter apoio para o crescimento das suas startups pois este ambiente ainda é globalmente recente.
Apesar do esforço visível em contactar diversas entidades para obter o melhor apoio possível nas fases mais difíceis, quer seja por falta de conhecimento quer seja por falta de qualidades técnicas, ainda se deparam com muita inacessibilidade dos serviços. Se houvesse entidades realmente acessíveis para ouvir as necessidades do empreendedor e mostrasse dedicação com o objetivo de alcançar uma solução, talvez estas novas empresas mostrassem mais confiança e segurança em ir mais além com o seu negócio.
Além disso, o facto de não haver informação centralizada acerca do que o início de um negócio exige e os apoios existentes também não estarem presentes totalmente numa única entidade torna o processo muito mais maçador e complexo do que realmente é.
Contudo, o facto deste ambiente tornar-se cada vez mais conhecido e desejado pela população faz com que os apoios já existentes tornem-se cada vez melhores e que novos apoios nasçam de forma a criar uma cultura de empreendedorismo e inovação em Portugal.
A fim de colmatar as lacunas dos apoios já existentes, um novo conceito foi criado. A The IT Factory lançou um conceito inovador onde abrange todas as áreas de serviços necessárias para uma startup de modo que, estas não tenham de passar por várias entidades distintas, rentabilizando assim o tempo investido. Estes serviços encontram-se adaptados ás necessidades de cada cliente que se encontra a começar a sua empresa. Assim, o foco principal será sempre o cliente e a ideia de negócio tendo este o controlo pela sua startup.
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